segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Como Estudar?


Ninguém fica doido de tanto ESTUDAR! É mais fácil ficar doido de tanto ser burro.
André Azevedo da Fonseca
Estudar é o caminho para o SUCESSO!
Adiana C. de Nogueira
Todos precisamos de estudar o passado, para compreender o presente e poder mudar o FUTURO.
Maria Clara Fraga Lopes

Deixo-te, aqui, algumas orientações para estudares melhor.
Segue os passos propostos.

COMO ESTUDAR
  1. Consulta o teu horário e recordascas aulas que tiveste nesse dia;
  2. Lê os registos que fizeste no caderno diário da primeira na disciplina que tiveste;
  3. Completa esta leitura com o estudo do mesmo assunto no manual da disciplina;
  4. Caso tenhas TPC, agora, estás pronto/a a realizá-lo. Lê o que se pede com atenção e não te esqueças de consultar os registos do caderno diário e do manual, tantas vezes quanto as necessárias, para realizares omelhor possível o TPC;
  5. Findo o estudo, da primeira disciplina, procede da mesma forma paraas restantes.
Como estudar em casa?
  • Se possível, deves ter um local, exclusivamente, para o estudo;

  • Deve ser um local confortável, bem ventilado, com boa iluminação e sem barulho;

  • Deves ter todo o material necessário nesse local para evitar interrupções;

  • Arruma o material que precisas para o estudo. A barafunda conduz à desconcentração;

  • Não deves ter no local de estudo tudo aquilo que puder servir de distracção (televisão, computador, consola de jogos...), se tiveres deves desligá-los;

  • Não deves estudar na cama. É desconfortável e pode dar-te sono;

  • Deves evitar ser interrompido/a, por outra pessoa, colocando, por exemplo, um aviso na porta;

  • Estuda todos os dias nomesmo horário;

  • Estuda um pouco em cada dia. Não deixes tudo para o dia antes do teste;

  • Não desistas perante as dificuldades. Tenta estudar diariamente;

  • Quando terminares, arruma a tua mochila com o material das aulas do dia seguinte, consultado sempre o horário.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Férias

Férias!
Que bom é o descanso!
Que sensação agradável poder despejar-me das correrias, dos atrasos, dos toques de entrada, do vaivém diário e rotineiro...
Que salutar é poder preguiçar no meu sofá ou na praia, sentido a água do mar acariciar os meus pés, sentido a brisa marinha roçar o meu rosto!
Que tonificante é poder andar sem relógio e deixar-me levar pelo tempo!
Como é benéfico não ter compromissos e poder caminhar num parque ouvindo a melodia dos pássaros e o bailado suave da ramagem das árvores ou apreciar e escutar a contradança das ondas do mar!
Que prazer é poder ler os meus autores preferidos, por vezes esquecidos e poder decidir o que fazer ou não fazer , como é o caso de escrever, o que tenho negligenciado neste espaço!
Que bom é estar de férias!!!

sábado, 27 de junho de 2009

Reabilitação

Estou aqui a redimir-me, porque não cumpri o prometido. Criei este blog com o objectivo de apoiar os meus alunos. O ano lectivo acabou e o pouco que publiquei nem sempre foi direccionado para os meus pintainhos, pintainhos sim, pois assim que os tratos. Não os esqueci e sempre os apoiei, só que, a maioria do material foi lhes fornecido através da plataforma moodle da minha escola.
Vou tentar aproveitar os dias e as noites cálidas e luminosas de Verão para me dedicar a duas das minhas paixões, a leitura e as escrita. Será que consigo ou, em Setembro estarei, aqui de novo, a reabilitar-me?

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Fez-se Justiça

Meditação Sobre os Poderes

Rubricavam os decretos, as folhas tristes
sobre a mesa dos seus poderes efémeros.
Queriam ser reis, czares, tantas coisas,
e rodeavam-se de pequenos corvos,
palradores e reverentes, dos que repetem:
és grande, ninguém te iguala, ninguém.
Repartiam entre si os tesouros e as dádivas,
murmurando forjadas confidências,
não amando ninguém, nada respeitando.
Encantavam-se com o eco liquefeito
das suas vozes comandando, decretando.
Banqueteavam-se com a pequenez
de tudo quanto julgavam ser grande,
com os quadros, com o fulgor novo-rico
das vénias e dos protocolos. Vinha a morte
e mostrava-lhes como tudo é fugaz quando,
humanamente, se está de passagem,
corpo em trânsito para lado nenhum.
Acabaram sempre a chorar sobre a miséria
dos seus títulos afundados na terra lamacenta.
José Jorge Letria, in "Quem com Ferro Ama"

Banqueteiam-se a pavoneiam-se ainda, mas hoje deu para perceber que toda a arrogância e pequenez pententeada conduziram à revolta e um novo ciclo que se prevê de mudança e de justiça.

Não podemos esmurecer, mas sim, continuar a lutar.

Justitia Mater
Nas florestas solenes há o culto

Da eterna, íntima força primitiva:
Na serra, o grito audaz da alma cativa,
Do coração, em seu combate inulto:

No espaço constelado passa o vulto

Do inominado Alguém, que os sóis aviva:

No mar ouve-se a voz grave e aflitiva
D'um deus que luta, poderoso e inculto.

Mas nas negras cidades, onde solta

Se ergue, de sangue medida, a revolta,

Como incêndio que um vento bravo atiça,

Há mais alta missão, mais alta glória:

O combater, à grande luz da história,

Os combates eternos da Justiça!

Antero de Quental, in "Sonetos"

sábado, 25 de abril de 2009

Cantar a Liberdade

«Trova do Vento que Passa»

Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.
Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.
...
E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.
...
Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.
E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.
...
Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.
Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.
Manuel Alegre

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Como Elaborar um Trabalho Escrito

Fases:
1º - Definir o tema.
2º - Definir os objectivos do trabalho.
3º - Elaborar o esboço do índice com os sub-temas a tratar.
4º - Localizar informação.
5º - Recolher informação.
6º - Organizar a informação obtida.
7º - Organizar o trabalho.
8º - Formatar o trabalho (margens, tipo de letra, tamanho da letra).
9º - Imprimir uma versão para ser lido e verificar a clareza do discurso,
gralhas, erros).
10º - Fazer correcções.
11º - Imprimir a versão de definitiva.
12º Encadernar.


Estrutura do trabalho escrito:
1. Capa
2. Índice
3. Introdução
4. Desenvolvimento
5. Conclusão
6. Bibliografia
7. Anexos (nem todos os trabalhos têm anexos)


1. Capa
Para uma correcta apresentação, deverá ter os seguintes elementos:
Nome da escola
Disciplina ou área a que se destina
Título do trabalho
Identificação dos autores
Data

2. Índice
•Títulos e subtítulos com a página correspondente.

3. Introdução
• Apresenta o tema a tratar.
• Apresenta os objectivos do trabalho.
• Justificação do tema, quando é caso disso.
• Pode explicar algumas etapas da pesquisa.

4. Desenvolvimento
• O desenvolvimento é a parte central do trabalho.

• Deve ser redigido com cuidado,utilizando frases curtas, claras, concisas e exactas com base nos conhecimentos e nas informações obtidas.

• Se incluir fotos, estas devem estar relacionadas com o tema, devem ser numeradas, ter legendas e a fonte (revista ou livro de onde foi retirada, ou autor da fotografia).
• Se incluir gráficos, devem ser numerados e relevantes para o texto.
• Ao longo do trabalho podem utilizar-se citações, isto é, transcrever frases ou textos de autores. • Essas transcrições devem ser curtas, ficar entre aspas e referenciar o seu autor.

5. Conclusão
• Retrata as conclusões sobre as diversas etapas do trabalho.
• Pode fazer referência a algumas dificuldades ou facilidades no tratamento do tema.

6. Bibliografia
• Apresentação das fontes consultadas: livros, revistas, sites, etc.
Nota: A listagem deve incluir todas as fontes, no caso do material impresso:
• LIVROS: Autor, por apelido. Data. Título. Lugar de Edição: Editora.
• REVISTAS: Autor, por apelido. Data. Título do artigo. In Nome da Revista, n.º, ano, lugar de edição e editora.
• SITES: Listagem de sites, data da consulta, ente ( ).
7. Anexos
Os anexos servem para completar,fundamentar e ilustrar as afirmações feitas ao longo do trabalho. Podem ser mapas, gravuras, fichas, inquéritos, gráficos, etc.
NOTA: Todo o trabalho deve ser paginado, excepto os anexos

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Guardiões Adormecidos


Desde sempre o ser humano gerou e alimentou conflitos. Desde sempre o homem teve de se rodear de estruturas defensivas, daí não se saber ao certo de quando datarão as primeiras muralhas e castelos defensivos.

Já as tribos de Celtiberos defendiam os seus povoados construindo altos muros /muralhas à volta dos castros ou citânias. Mas foi na Idade Média com a invasão árabe e consequente processo da Reconquista Cristã que se generalizou no espaço ibérico a construção de esses gigantes defensivos, os castelos.

Geralmente os castelos eram edificados em zonas estratégias, uns rodeando e defendo localidades, outros construídos em escarpas rochosas, por vezes inacessíveis funcionando como sentinelas e guardiões das populações.

São muitos e de diferentes na arquitectura os castelos de Portugal como podes constatar em http://castelosdeportugal.no.sapo.pt/ .

A torre mais importante de um castelo era a torre de menagem, onde por vezes vivia o senhor do castelo. Estava ligada às muralhas por uma ponte de madeira que era derrubada quando o castelo era atacado, para dificultar o assalto à torre. Em alguns casos o senhor vivia noutra zona do castelo na alcáçova.
Estes gigantescos guardiões adormecidos que ao longo dos tempos foram tão importantes na defesa do território português têm sido votados ao esquecimento, daí a grande parte deles estarem em ruínas, com muralhas e torres derrubadas.
Uma vez que são elementos importante da cultura e da História de Portugal é necessário reacender as suas memórias, pois só assim se compreenderá melhor o presente.


Fernand@maro